o lado doce do chocolate

O chocolate por muito tempo vem sendo identificado como um problema para pacientes com doença renal em estágio mais avançado.

Principalmente pela possibilidade de hiperfosfatemia e hipercalemia, uma vez que no chocolate amargo, por exemplo, cada 100 g possui cerca de 180 mg de fósforo e 429 mg de potássio. Contudo, recentemente estudos demonstrando benefícios potenciais do chocolate quanto à inflamação e estresse oxidativo em doenças como aterosclerose, hipertensão, dislipidemia e doenças neurológicas.

Consequentemente, os pelifenois presentes no cacau também podem reduzir a inflamação e as cargas oxidativas que acompanham a doença renal. N ovos estudos devem demonstrar se o chocolate pode ser doce para pacientes com doença renal, quando ingerido em quantidades adequadas.

Fonte: Susane Fanton, Ludmila FMF Cardozo, Emilie Combet, Paul G. Shiels, Peter Stenvinkel, Itamar Oliveira Vieira, Humberto Rebello Narciso, Jerry Schmitz, Denise Mafra, O lado doce do chocolate amargo para pacientes renais crônicos, Nutrição Clínica, Volume 40, Edição 1, 2021,