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Em trabalho publicado no ano de 2016, pesquisadores brasileiros observaram redução da inflamação em pacientes que realizavam hemodiálise após a ingestão de UMA Castanha-do-brasil durante três meses.
No estudo experimental piloto, treze pacientes em hemodiálise receberam a suplementação da Castanha-do-brasil durante 3 meses e foram comparados com  pacientes em hemodiálise sem suplementação. Para os indivíduos suplementados houve ativação do Nrf2, o que conforme os autores, indica potencial ação anti-inflamatória da Castanha-do-brasil, correlacionada à presença do Selênio nesse alimento.

Você sabia?
A castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa) possui quantidade destacável de Selênio (Se), além de outros nutrientes importantes. A ingestão diária de APENAS UMA castanha-do-Brasil é satisfatória para atingir a recomendação de Se, estimada em 55 μg/dia para homens e mulheres acima de 19 anos (Instituto de Medicina, 2001). Isso por que, uma unidade de castanha-do-Brasil com cerca de 5 g, contém 290,5μg de selênio.

Pacientes com Doença Renal Crônica precisam moderar na ingestão desta e outras oleaginosas, especialmente pela quantidade de fósforo. Portanto, UMA unidade ao dia já é o suficiente e seguro!

Fonte:  Cardozo LF, Stockler-Pinto MB, Mafra D. Brazil nut consumption modulates Nrf2 expression in hemodialysis patients: A pilot study. Mol Nutr Food Res. 2016;60(7):1719‐1724. doi:10.1002/mnfr.201500658

__Aline Luiza Führ – CRN 10211___


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